segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pegada ecológica

Oiço noticias, leio especialistas e fico paralisado. Não creio que seja nostalgia, talvez seja raiva por aquilo que vamos perdendo. A beleza da terra é-nos quase indiferente, como o dinheiro a quem nasce rico, e no entanto faz parte do oxigénio que nos mantém vivos. Passa num abrir e fechar de olhos, o espaço de uma vida, mas a beleza é frágil, morre mais depressa. Para já fica assim. Ainda se respira. Quem vier a seguir que ponha a máscara. Ou que feche a porta. Está visto.

10 comentários:

  1. Não serão precisos os tempos vindouros, Impontual.
    Na China, o país do mundo que mais polui o ambiente, os transeuntes já andam de máscara. :(

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    1. Maria Antonieta, o que me espanta - ou melhor paralisa - é que Portugal, um pais deste tamanho, de acordo com um relatório recente da Zero, tem a 9.ª pegada ecológica mais pesada do Mediterrâneo. E a sua evolução de 1961 a 2017 foi «apenas» um aumento de aumentou 73%.

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    2. Inacreditável, de facto. E, não sendo Portugal dos países mais industrializados, só pode dever-se ao grande número de veículos que poluem as cidades. Somos pequenos, mas temos a mania das grandezas. Provavelmente, já ultrapassamos em muito a nossa 'quota de poluição'. Mas disso saberá o Impontual, muito melhor do que eu.
      Compra-se mais e fica a questão resolvida...

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  2. Impontual, deixo-lhe aqui umas flores do meu jardim. Se encontrar uma pegada é minha. :)
    Tenha uma óptima tarde.

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    1. Obrigado, Teresa.
      Confirmo. Apareço logo mais para o fígado de cebolada.

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  3. Impontual também me apoquento...

    Se sobrar uma isca, por favor lembre-se de mim.

    boa semana

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    1. Laura, isto está feio.
      Iscas de fígado tem de falar com a Teresa.

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  4. Falassem mais cedo e tinha convidado os dois no sábado :-))

    ah, prás iscas, claro.

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    1. São servidos? Foi uma óptima partilha, mesmo com problemas ambientais. Nem toda a gente gosta. :)

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  5. Também parece que (nós os afortunados do mundo rico) comemos demais. Parece que comemos carne e peixe mais do que necessitamos. E a pegada fica maior.

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