terça-feira, 13 de junho de 2017

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Pungente, doloroso e elegantemente aterrador. Assim foi Pessoa. Até no feminino.

10 comentários:

  1. E como os Grandes Homens se tornam imortais, se libertam da lei da morte, através da sua obra e dos seus feitos, Fernando completa hoje cento e vinte nove anos. Coisa pouca para tão Grande Pessoa...
    Posso subscrever a sua legenda, caro Impontual?

    Um abraço.

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    1. Maria Antonieta, leve o que quiser. Nada disto é meu.
      E leve também este aperto no coração dito pela Maria do Céu Guerra que não consegui trazer do "Vicio da Poesia" para aqui:
      https://viciodapoesia.com/2011/08/10/fernando-pessoa-carta-da-corcunda-para-o-serralheiro-lida-por-maria-do-ceu-guerra/

      Abraço.

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    2. Obrigada, Impontual.
      Fui ler e ouvir. Trouxe a carta, mas infelizmente, a leitura da mesma, pela voz de Maria do Céu Guerra, é mesmo para ouvir e ouvir.
      Curiosamente, o aperto no peito senti-o com a leitura e não com a audição. Acho que cada um de nós sente essa Carta como sua, a sua leitura faz-nos lê-la pela nossa própria voz interior...
      Grata, uma vez mais.

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  2. tantas mulheres com 'corcundas' como esta...
    óptima escolha, Impontual.
    tenha um bom dia :)

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    1. Mulheres e homens que se sentem ninguém.

      (a propósito: tem um damasco dos roubados para mim?)

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    2. sim, guardei-os para quando se lembrasse deles.

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    3. Obrigado.
      Hoje preciso dessa explosão sumarenta na minha boca.

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  3. Esta Carta é das peças literárias mais belas que Lhe conheço, dói tanto aquele sentir, AMOR…
    Se eu pudesse, trazia-o por um dia ao mundo dos vivos, para então juntos, dar-mos um longo passeio, pelos meandros da cidade…
    Havia de ser giro, o convívio entre dois feitios ariscos e arredios, lololo.
    Mas o encanto está no tentar desvendar o que está para além do véu…
    Desde que o conheço, a ainda hoje, sempre que o leio, levanto voo. Mas para mal dos meus pecados nunca saio de dentro de mim…
    Obrigado por este momento maravilhoso, Impontual.

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    1. :) Esse passeio haveria de ser memorável, Sandra.

      Obrigado.
      Abraço

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  4. Em FP encontramos também a resposta a esta carta: "Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."

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